sábado, 12 de março de 2011

Entre palavras, silêncios e entrelinhas.

Por que o cheiro da chuva me deixa tão meditativa?
Talvez por transcender sensações antigas e trazer de volta as minhas entrelinhas esmagadas pelas palavras.
A sensação do passear da brisa por entre os meus cabelos, o cheiro da relva brincando com as minhas lembranças.
A esperança que a chuva traz tira o aspecto de estiagem da alma e prova, a cada singela nuvem derramada, que a natureza é a melhor imagem a se espelhar. Portanto, germine, brote, floresça e dê frutos. E toda vez que te queimarem, te destruírem, zombarem de você, faça como o ipê: Floresça do teu próprio carvão.




Sem mais nem menos, sem remédio e sem desculpa. Em horas tortas, horas tímidas e ocultas.

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